Descrição
Esta coleção de 5 volumes apresenta as fases da prescrição médica, do processo laboratorial (pré-analítico, analítico e pós-analítico) e da interpretação dos resultados analíticos. É explicada e evidenciada a importância da relação entre a clínica e o laboratório, cujo diálogo entre pares deve ser permanente, e clarificado o significado de muitos sinais do âmbito da Patologia Clínica, que são representados e se traduzem nas diferentes formas como os resultados dos parâmetros laboratoriais prescritos podem ser reportados e devem ser interpretados.
Destina-se a internos e especialistas em Patologia Clínica; estudantes de Medicina; médicos de diversas especialidades que, na prática clínica diária, prescrevem análises clínicas e interpretam os seus resultados; estudantes e profissionais das áreas de Ciências Farmacêuticas, Ciências Biomédicas, Biologia e Bioquímica em formação e especialistas em Análises Clínicas; interessa também a técnicos de análises clínicas e saúde pública.
O volume Qualidade efetua uma abordagem alargada das condições potenciais de interferência analítica, que constituem um dos fatores de risco mais importantes e com maior impacto negativo na utilidade clínica dos resultados laboratoriais, e da sua natureza (classificação), e descreve os procedimentos recomendados para a sua deteção, identificação, avaliação da grandeza e minimização ou neutralização, assim como os relacionados com o processo de validação e de reporte de resultados.
São, ainda, caracterizados conceitos tão importantes como os da verificação e da validação de métodos, da incerteza e do erro total, de rastreabilidade, de padronização e de harmonização, de enviesamento (bias) e de comutabilidade. É abordado e contextualizado o complexo processo de gestão do risco e são descritos os ensaios experimentais recomendados, assim como os critérios de aceitação aplicáveis aos métodos quantitativos e qualitativos, antes de serem utilizados no trabalho de rotina.
Por fim, no âmbito do controlo interno da qualidade analítica, são descritos e caracterizados, em função do nível de risco, o processo pré-analítico, analítico e pós-analítico, nos quais se incluem os protocolos, os procedimentos e as métricas mais importantes, que visam avaliar de forma dinâmica a sua eficácia na identificação de vulnerabilidades e na deteção precoce de erros ou de falhas, visando assegurar a utilidade clínica dos resultados laboratoriais.
Público-Alvo
· Internos e especialistas em Patologia Clínica
· Estudantes de Medicina
· Médicos de diversas especialidades que, na prática clínica diária, prescrevem análises clínicas e interpretam os seus resultados
· Estudantes e profissionais das áreas de Ciências Farmacêuticas, Ciências Biomédicas, Biologia e Bioquímica em formação e especialistas em Análises Clínicas
· Técnicos de análises clínicas e saúde pública
Autores
Rui Abrantes Pimentel
Licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa; Assistente Hospitalar de Patologia Clínica; Especialista em Patologia Clínica pela Ordem dos Médicos; Consultor de Patologia Clínica da Carreira Médica Hospitalar; foi Responsável pela Coordenação do Controlo da Qualidade Analítica e pela Área Core Laboratorial no Dr. Joaquim Chaves, Laboratório de Análises Clínicas SA; foi Diretor Técnico Substituto do Dr. Joaquim Chaves, Laboratório de Análises Clínicas SA.