Description
Esta obra trata o tema do "instinto feminino", tendo como foco o "uso da língua oficial [portuguesa] no empoderamento da mulher moçambicana". E que instinto feminino é esse?
A riqueza étnica-cultural de Moçambique identifica cerca de 21 idiomas diferentes. Esta riqueza tem um elevado imposto sucessório: como ensinar uma língua oficial que os pais não conhecem sem os professores adequados? Em certas regiões, as mães não têm capacidade para apoiar a ida dos filhos à escola. A pobreza retira-lhes o poder que a autoridade, enquanto educadoras, lhes confia. A falta desse poder não é só uma questão jurídica, moral e ética; também é económica. Para um crescimento inclusivo e perene, as finanças e a economia (empreendedorismo/instituições) devem apoiar o investimento e o consumo desde a base da pirâmide social. O uso de novas tecnologias nos modelos de educação bilingue na fase de inserção das crianças nas escolas pode fomentar a aprendizagem da língua portuguesa, mitigar o abandono escolar, reforçar a identidade e a coesão nacional e promover a competitividade. O modelo de crescimento deve considerar que as empresas integrem programas de responsabilidade social em parceria com os líderes locais focados no empoderamento da mulher. A mulher, enquanto esposa, mãe e família, saberá, através do seu instinto, fazer uso das oportunidades para uma construção coletiva.
"Não é o caminho que nos falta. O que nos falta é a viagem", escreve Mia Couto. Mas que a viagem decorra em paz e "sem a bengala emprestada". Que cada filho seja uma "bengala da família", enquanto caminho para o desenvolvimento de Moçambique. E do mundo. O instinto feminino saberá ajudar a encontrar os caminhos. E a fazer a viagem.
Este livro dirige-se a estudantes, professores, investigadores, gestores e empresários e a todos os interessados no tema, pretendendo atiçar a sua curiosidade e encorajar o debate.
· Cultura e normas sociais
· A produtividade como instrumento de criação de valor social
· A identidade de um Estado
· Conquistar amigos e influenciar pessoas
· "Não é o caminho que nos falta. O que nos falta é a viagem"
Target-Audience
· Estudantes
· Professores
· Investigadores
· Gestores
· Empresários
· Todos os interessados no tema
Authors
Rui Moreira de Carvalho
Nasceu em Moçambique em 1962. É engenheiro de máquinas marítimas (Escola Superior Náutica Infante D. Henrique), mestre em Economia e Gestão da Ciência e Tecnologia (ISEG) e doutorado em Gestão (Iscte - Instituto Universitário de Lisboa).
Professor associado do Instituto Superior de Gestão e da Universidade Lusófona. Desde fevereiro de 2009, é quadro superior da Caixa Geral de Depósitos. Desde maio de 2017, é Presidente da Direção da Câmara de Comércio Portugal Moçambique. Foi Presidente do Conselho Fiscal da Sporting Clube de Portugal - Futebol, SAD de junho 2013 a novembro 2018.
Paula Veiga
Nasceu em Moçambique em 1972. É professora associada da área do Direito Público da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, onde obteve os graus de licenciada, mestre e doutora. Cultiva as áreas do Direito Constitucional e do Direito Internacional, com especial atenção aos Direitos Humanos.
Desde 2021, desempenha as funções de Subdiretora da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e é vogal do Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais. Desde 2022, é juíza ad hoc junto do Tribunal Europeu de Direitos Humanos e membro do Conselho Geral do Centro de Estudos Judiciários.